sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Por que ser mãe tem que ser diferente de profissional realizada!



Ontem eu tava olhando pro Davi tentando destruir meu trabalho kkkkkkkkkkkkkkkkk sem intenção logicamente, mas trabalhar com um monte de coisinhas coloridas e brilhantes na frente de um bebê dá nisso. E enquanto isso eu tava assistindo a novela, e pensando “ Por que nas novelas ou a criatura é boa mãe ou é bem sucedida?
Me senti pessoalmente afrontada ao me deparar com isso, ou a mulher é dona de casa pra ser boa mãe ou é uma carrasca que põe a vida profissional na frente da família!!!!! No máximo temos a Griselda que era trabalhadora e boa mãe, mas nunca foi colocada como uma pessoa bem sucedida e sim uma pobre coitada faz tudo e mais um pouco. Ou seja  a mulher só pode trabalhar se for ultimo caso ( passar fome).
Poxa até quando isso vai ser inserido na cabeça das pessoas, temos profissionais maravilhosas que trabalham muito  e são ótimas mães. Mas isso a novela não retrata,a mídia faz com que as mães sintam-se culpadas por quererem trabalhar, depois de ser mãe o trabalho tem que ser apenas pra quem vai passar fome se não trabalhar, uma mãe não pode AMAR o seu serviço, pois se fizer isso não AMA sua família!
Fiquei ali olhando pro Davi e vi que não sou mesmo a mãe que gostaria de ser, pois o Davi veio em uma época na minha vida em que eu tava me programando pra ter minha casa, minha vida longe da casa dos meus pais, e de repente eu tava grávida de 4 meses e 1 ano depois de eu e meu marido termos saído da casa dos meus pais nós voltamos, pois o Davi não queria mais ficar na minha casa. Foi confuso , foi difícil, mas nunca deixei de amar meu filho, eu AMO meu trabalho, amo ter uma vida profissional, mas nunca vivi para o trabalho, eu trabalho para viver e não o contrário, e não sou uma coitada que precisa desesperadamente  trabalhar. 
Eu sou uma mulher que trabalha desde cedo por que detesta dar satisfações desnecessárias a pai, marido e qualquer um que seja, que ama comprar as coisas que gosta e pagar com seu próprio dinheiro. Eu sou uma mulher que descobriu uma nova profissão que ama, que estuda pra ser melhor cada dia mais, e não me sinto culpada. Me sentiria culpada se depois de tantas horas fora trabalhando ao invés de ficar com meu filho eu fosse sair por aí, e não faço, raramente saio sem meu filho.  Eu sou como muitas mães e profissionais por aí e gostaria de ver mais isso na mídia, gostaria de cada vez mais essas mulheres pudessem se sentir livres e felizes ao invés de culpadas por não estarem 24hrs com seus filhos!!!!
Nada contra as donas de casa, a minha mãe é uma, mas tudo a favor as pessoas se sentirem felizes e satisfeitas com o que quer que elas tenham escolhido pras suas vidas, sem cobrança da sociedade, sem ter que se padronizar a um esteriótipo. Sem ter que escolher entre duas coisas boas, e sim uni-las.



Bjusssssssssssssssssssssssss ( post desabafo)

8 comentários:

  1. muito lindo amiga, parece até que vc clonou a minha vida, trabalho pela manhã manhã e noite e estudo a tarde...
    tudo pra dar um futuro melhor a ele pois ele é a razão da minha maior FELICIDADE

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  2. Comentário feito pela Ludmila lá no ORKUT.

    Olha flor, a sociedade é muito preconceituosa, tenho 28 anos, minha filha fez 3 agora em Agosto.
    Eu fazia faculdade de Direito e tranquei quando engravidei, trabalho desde os 15 anos e nunca fiquei parada (só parei agora depois que ganhei ela) desde quando ela entrou na creche, procuro trabalho, mas todos dizem NÃO e eu sempre pergunto pq NÃO, sendo que sei que tenho o perfil da empresa e da vaga, e sempre ouço que tenho criança pequena, que não dá pra conciliar as 2 coisas. Melhor pra mim, agora estou trabalhando por conta, ganhando + e descobri que tudo é uma nova oportunidade ...

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  3. Fui mãe aos 32 anos, realizei então o meu maior sonho, sempre tive uma vida ativa, trabalhando pra nunca depender de ninguem desde os 15anos, quando Arthur nasceu tive a liberdade de levá-lo pra um dos empregos já que era prestação de serviço, voltei com ele aos oito dias (decisão tomada por mim, ele tem que se aposentar mais cedo, kkkk)e do outro emprego só voltoei com 7 meses depois ele já estav mais sabidinho, quando ele tinha seis meses mim separei e desde sempre morei com minha mãe...
    Quando Arthur completou um ano e tres meses o coloquei em uma creche ai foi onde começou todas as criticas das minhas amigas ou "amigas"
    que eu eu tinha a vontade de ser mãe e depois joguei o menino na creche EXpressão usadas por elas, duas delas as madrinhas...
    POxa eu nunca tive babá sempre tomei conta do meu filho e na creche ele cse desenvolveu muito rápido aprendeu a conviver com outras pessoas, e cada descoberta uma nova alegria, imagina seu filho chegando da creche com menos de dois anos e dizendo eita 2 A de arthur quando a avó abriu a agenda, isso foi tudo que eu queria pra cair no choro
    Meu 1° dia das mães nem se fala no chororo...
    No meio de oitenta crianças a diretor fala tem um aluno que quer homenagear sua mãe...
    e quem era o aluno...
    Pegou o microfone e lá se foi
    "... eu sou pequenininho do tamanho do botão carrego mamãe no bolso e papai no coração...
    Mamãe eu te amo"
    Chorei em todas as vezes que eu contava...
    Tão pequenino 2 anos e 6meses
    Hj tem três mais é minha razão de viver...
    Pra onde eu vou, ele vai junto...
    Te amo FILHÃO
    MÃES NÃO SE DEIXEM LEVAR PELA OPINIÃO DOS OUTROS DEIXA A EMOÇÃO FALAR MAIS FORTE.
    Viviane a mãe do Arthur

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  4. Mamães
    Eu sou uma mulher/menina de 34 anos e tenho um lindo garotão de 3 anos e 8 meses...
    Sempre trabalhei desde os 13 anos, sou formada em Pedagogia e era gerente comercial quando engravidei...o Pedro nasceu, pedi a conta e escutei atéééééé....Mas tinha muita convicção dentro de mim do que estava fazendo...
    Hoje nem penso em trabalhar fora, ele estuda meio período e eu trabalho com Fotolivros (amoooo!) e faço serviço de banco pro meu marido, fora casa, comida etc....hehehehe
    Dá pra ser boa em td que se faz com amor!
    bjinhus
    Dani Uzun

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  5. Aos 31, tenho dois meninos, um com 6 anos e outro com 1 ano e 4 meses. Cada um veio em uma realidade diferente. Enquanto pude trabalhar 8h e ainda levar o mais velho comigo à faculdade durante a noite quando ele tinha só 3 meses(louca completa kkkk) hj com o mais novo trabalho apenas 4h, o resto do tempo é para eles. O que foi possível fazer com um, não seria possível fazer com o outro. Escutei críticas, mas segui o que foi melhor para nós em cada momento... amo trabalhar e amo muito meus meninos. Concordo com a Dani... dá para ser boa em tudo que se faz desde que haja amor...

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  6. Eita que esse post dá um livro :)
    Trabalho pacas e sou uma boa mãe.
    No fim do meu dia (lá pelas 00:00) me sinto um caco de cansada, mas um caco feliz.
    Tudo na minha vida aconteceu muito rápido. Em 5 anos me casei e tive 2 filhas :) Tenho me esforçado e digo que dá ser uma boa profissional e mãe.
    Eu gosto do meu trabalho... amo ser mãe e encontro tempo para ser namorada do meu marido hehehehehe
    Jackie as mídias de massa são preconceituosas e machistas... A gente prova o contrário.
    Amei o blog novo!
    Beijão pra ti e para o Davi.

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  7. Flor vim aqui hoje lhe pedir um favor...
    Vá nesse link e comente meu texto, estamos concorrendo a um lindo martelinho musical...
    http://portafilho.blogspot.com/2011/10/o-meu-bebe-perfeito-glau-pima.html
    Beijos e obrigada

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  8. Concordo. Não é necessário ser mãe ou ser boa profissional. Hoje em dia é até ridículo ver isso. Como se quem se dedicasse a carreira profissional deixasse para lá a carreira mãe... Como se para ser boa mãe fosse necessária dedicação total e exclusiva a maternidade... Adorei o post! Beijão

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